terça-feira, 31 de maio de 2011

Para quando o Dia Mundial dos Monstros?

O desvelo que Israel nutre pelas crianças palestinas

Dia Mundial da Criança


Madeleine Albright, então embaixadora dos EUA na ONU, no programa “60 Minutos” entrevistada pela jornalista Lesley Stahl, sobre o embargo dirigido pelos EUA ao Iraque:

-- Lesley Stahl “Soubemos que já morreram meio milhão de crianças. Isto quer dizer, mais do que as que morreram em Hiroshima. E, a senhora, acha que valeu a pena este preço?

-- Albright respondeu: “ Penso que é uma escolha muito difícil de fazer, mas quanto ao preço… pensamos que o preço valeu a pena.”

«500 mil crianças mortas devido ao embargo… valeu a pena!»

Para quando o Dia Mundial dos Monstros?

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Os troikos

o da extrema-direita nem quer ver
o Barbas recusa-se a ouvir
e o do meio já nem ouve nem vê
a tontinha lá do fundo ri
Entretanto

40% das crianças portuguesas encontram-se em situação de pobreza. E o Partido dito Socialista apresenta-se ao eleitorado para continuar a aprofundar a fome.

domingo, 29 de maio de 2011

A NOSSA ÁGUA, A NOSSA VIDA!

Associação Água Pública
APELO
No dia 5 de Junho
DEFENDER A ÁGUA DE TODOS COM O VOTO


Demolidas que estão as barreiras legais à privatização da água, é imperioso dar a força do voto a quem, com provas dadas, seguramente use essa força na defesa da água de todos, da universalidade da sua fruição, da propriedade e gestão públicas da água.

O PSD inscreveu no programa eleitoral a privatização do grupo "Águas de Portugal" (AdP), o que constava em 2004 de uma Resolução de Conselho de Ministros do governo PSD/CDS e em 2008 o governo PS iniciou na prática, privatizando as dez empresas concessionárias de serviços de águas incluídas na Aquapor. A privatização da água, toda a água, é um plano comum ao PS, PSD e CDS, há longo tempo acalentado e prosseguido pelos mesmos três partidos que agora assinam em conjunto o acordo com a "troika", unidos e solidários como sempre têm estado na submissão aos interesses do capital transnacional.

Em contracorrente com a tendência de reversão das privatizações da àgua que se verifica por todo o mundo por exigência das populações, como são exemplos as remunicipalizações na Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália e nova legislação para assegurar a água pública na Holanda, no Uruguai e na Bolívia, PSD, PS e CDS activa e persistentemente, na sintonia de quem subservientemente cumpre as ordens dos mesmos senhores, instalam em Portugal o "mercado da água", eufemismo para os grandes negócios especulativos que alimentam as poderosíssimas transnacionais do sector, as usuais destinatárias das "ajudas"do FMI nos mais tenebrosos casos de privatização da água.

PSD, PS e CDS,
em uníssono na Assembleia da República, alternadamente no Governo, localmente nos Municípios, porfiam há longo tempo nesse intento. Hoje a situação é gravíssima e se iniciou o passo final para entregar à especulação financeira privada o controlo do abastecimento de água e saneamento de quase todo o país, que foram arrancando aos serviços autárquicos e se concentraram agora em Sociedades Anónimas do Grupo Águas de Portugal.

Enquanto os capitais forem exclusivamente públicos, o avançadíssimo processo de privatização é facilmente reversível por uma mudança política. Se a transacção de capitais se realizar, a reversibilidade torna-se muito mais difícil e mais onerosa.

Na privatização da
água como na submissão à "troika", o PS, o PSD e o CDS constituem um bloco uno, nenhum deles é "oposição".

Masoposição em Portugal, oposição que na Assembleia da República, nas Autarquias, nos locais de trabalho, nos sindicatos, nas associações e na rua, tem combatido incansavelmente estas políticas, defendido a água de todos e o interesse comum, apresentado propostas sólidas e viáveis e trabalho conhecido das populações, nomeadamente nos serviços de água.

outro caminho.
Nas eleições legislativas cada voto irá dar um poder de privatização ou dará um poder de defesa do bem comum.


APELAMOS AO VOTO NO DIA 5 DE JUNHO, EM DEFESA DO DIREITO À ÁGUA, CONTRA A PRIVATIZAÇÃO E OS SEUS PROMOTORES, PS, PSD e CDS.
FOI POSSÍVEL NO URUGUAI, FOI POSSÍVEL NA BOLÍVIA E FOI POSSÍVEL NA ISLÂNDIA.
EM PORTUGAL É POSSÍVEL!


Lisboa, 27 de
Maio de 2011

A Direcção da
Associação Água Pública

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ainda mais indignados


Em Barcelona este é o diálogo "democrático" entre o Governo e os "indignados".
Se continuarmos a votar como até aqui, com a bênção das troikas, esta será a receita que nos espera. Depois queixem-se!

NADA É IMPOSSÍVEL DE MUDAR

Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.

E examinai, sobretudo, o que parece habitual.

Suplicamos expressamente:

não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,

pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada,

de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada,

nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.

Bertold Brecht

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O 5 de Junho está aí!


Em Maio de 2006 escrevi e publiquei esta crónica e, porque para alguns a memória é curta, creio ser oportuno relê-la e dela extrair as fáceis conclusões. O 5 de Junho aproxima-se.

* * *

AS MEDIDAS do GÉNIO

As medidas governamentais – de Sócrates – são tipicamente de centro-direita e direita e isso só lhe mostra o génio” Luís Delgado

O senhor Luís Delgado crê-se alguém de alto nível intelectual e democrata, acima de qualquer suspeita; incitou Bush a invadir o Iraque, mantendo-se solidário com as medidas “humanistas” que o exército Norte-Americano vem tomando, desde Guantamano aos inúmeros campos de concentração que tem espalhados pelo mundo. Não nos espanta que o senhor Delgado afirme que Sócrates é um génio.

A inesquecível senhora Dona Ferreira Leite (PPD/PSD) também não se cansa de elogiar as medidas e o génio: “Muitas das medidas são aquelas que nós defenderíamos e não posso deixar de estar de acordo com elas (…) porque são as essenciais” e para ser mais precisa, afirma que “todos temos que concordar, e temos tido a coragem política de o dizer, que o PS no Governo tem estado a tentar tomar medidas no sentido correcto do que o País precisa”.

Maria José Nogueira Pinto, número dois do CDS/PP afirmou que: «É preciso perceber que [a oposição] saiu muito esfrangalhada das legislativas e que apanhou com um primeiro-ministro que, depois de ter feito uma campanha muito medíocre, se revelou de repente um super pragmático e que vem dizer as coisas desagradáveis que antes não se tinha a coragem de dizer: Tudo isso complicou a vida da oposição». Com oposições destas bem pode prescindir da maioria absoluta!

O Financial Times, porta-voz do mais puro e duro neoliberalismo, publicou um destacável sobre Portugal em que elogia “as medidas duras” tomadas pelo Governo de José Sócrates e sublinha que as reformas do Primeiro-ministro “estão a colocar o País no bom caminho”.

O senhor Vital Moreira faz eco dos ilustres supracitados, não só afirmando que “o primeiro ano do mandato teve um saldo inequivocamente positivo”, como deixando claro que “o mix político adoptado pelo Governo dificilmente poderia ter sido mais bem sucedido.” O “mix” do senhor Moreira, talvez seja uma espécie de Obelix ou a Fenix governamental, um misto de Banda Desenhada (BD) e mitologia.

Ignorando as disparidades sociais que, cada vez mais, se aprofundam estas criaturas são incapazes de sentir a angústia que vai envolvendo a nossa sociedade.

Vivem para a competitividade, para os orçamentos, para as acções na bolsa e nos seus bolsos e ficam deslumbrados com as OPAs opacas que, segundo eles, são a maior e melhor prova do nosso desenvolvimento.

Entretanto, o Expresso interrogou o “Conselho dos Doze”, – conselheiros acima de toda a suspeita – sobre se o desemprego vai continuar a subir, expressando-se estes a uma só voz:

António Carrapatoso – o tal dos 740 mil euros – crê que o desemprego deve subir até aos 10% e, incisivo, acrescenta que se fizermos as reformas estruturais necessárias (flexibilidade laboral, reforma da Administração Pública e maior abertura de mercados) poderá existir ainda um agravamento adicional. Augusto Mateus diz que “o desemprego estrutural vai continuar a subir”. Ferreira de Oliveira, que “infelizmente sim”. Pinto Balsemão, mais que conselheiro, um conselheirão, “receia que sim, sobretudo se as medidas anunciadas relativas à Função Pública tiverem de ser mais profundas”. Henrique Neto também diz que sim; e mais grave nos trabalhadores com melhor formação. João Salgueiro, que sim, e já no futuro imediato. Medina Carreira, que é muito provável que continue a subir. Miguel Beleza: “infelizmente vai”. Mira Amaral – o tal da reforma especial – “o desemprego poderá continuar a subir”. Moreira da Silva “julga que sim e espera que seja o resultado de um aumento de produtividade (interessante…)” . Paulo Azevedo diz também “que é possível que continue a subir”. E, por fim, a Conselheira Teodora Cardoso dá uma no cravo e outra na amargura.

Conselheiros em consonância com as medidas, os medidores e o génio super pragmático.

Geniais!

* * *

As personagens e os partidos supracitados esbracejam ou assobiam para o lado como se não tivessem sido coniventes no crime.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

M15 / M12M


A fadiga acumula-se na Puerta del Sol e por entre muito idealismo surgem momentos de grande lucidez.

«Se os meios de comunicação deixarem de falar de nós morremos.»

Assim se manifestou uma jovem que assiste ao esboroar de um sonho. Foi provavelmente o seu baptismo de fogo, ganhou experiência, nada se perdeu. Pode estar certa que os “meios de comunicação” não lhes vão perdoar o desagravo.

A ideia da manifestação de 12 de Março foi lançada, não se sabe bem como nem precisamente por quem. Surgem três ou quatro protagonistas todos ex. qualquer coisa menos o do BE.

Os meios de intoxicação social, sempre dispostos em promover o descontentamento que alastra, aplicou-se durante duas semanas, numa azáfama como até então não se haverá visto, publicitando a grande manifestação de 12 de Março (já era grande antes de o ter sido) através dos seus jornais, televisões e rádios. Excederam-se na publicidade feita a tão necessário desagravo.

Há no entanto um pormenor que não devemos ignorar. A CGTP havia convocado uma manifestação de protesto precisamente para o dia 19 do mesmo mês. Durante essa semana que mediou entre o 12 e o 19 as trombetas da intoxicação social mantiveram-se quedas e mudas quanto a esta jornada de protesto com um longo lastro de organização.

Mais tarde os organizadores da M12M utilizando o tal facebook que arrasta milhares, não conseguiram mobilizar mais de setenta participantes de entre os quase 300 mil que haviam aderido às manifestações e lamentaram terem sido abandonados pelos ingratos media.

«Se os meios de comunicação deixarem de falar de nós morremos.»

Os tais “meios de comunicação” que manipulam o “democrático” acto eleitoral colocando no governo os que melhor lhes sirvam.

terça-feira, 24 de maio de 2011

DESPERTAR

Ler o artigo do Miguel Urbano Rodrigues no ODiario.info

Sobre os acontecimentos em Espanha

«Nos processos sociais não há atalhos. Se é um facto que a faúlha da espontaneidade está sempre presente e serve para desencadear as mobilizações, somente o avanço da organização é a medida da acumulação de forças, e sem acumulação de forças as lutas leva-as o vento.»

E Miguel Urbano Rodrigues volta a citar Angeles Maestro: «O processo de confluência múltipla em torno a um programa comum somente poderá abrir caminho se criar raízes nas lutas operárias e populares. Por outras palavras, se a construção do referente politico beber a seiva na luta de classes e demonstrar a sua utilidade para abordar um longo processo de acumulação de forças».

E a polícia dispersou...

domingo, 22 de maio de 2011

ESTE CAOS ORGANIZADO


ESTE CAOS ORGANIZADO

Este caos organizado que é o capitalismo,
esta triunfante infâmia,
este nojo dos nojos,
com a sua opulência agressiva
e os seus lacaios sem imaginação,
quando virá o grande vendaval que o varra,
para dar a todos conforme as suas necessidades,
e não a miséria repartida
pelas mãos parasitas e ávidas dos ricos?
Quando virá essa ofuscante claridade,
essa lúcida paz amassada de suor,
e de contentamentos para além
do agudo contentamento da alvorada?


Armindo Rodrigues


COMÍCIO 22 de MAIO

Participar

Esclarecer

Trabalhar


Até ao voto

sexta-feira, 20 de maio de 2011

“Anda um espectro pela Europa”

É a luta de classes, Pá!

Esperneiem os vermes que nos sugam

Praguejem os banqueiros parasitas

Ameacem os governantes a soldo

Ela está lá actuante e vigorosa

A luta de classes!

Ontem (19/05) a manifestação convocada pela CGTP-IN reuniu quinze mil participantes no Porto e 50 mil em Lisboa contra o FMI e as medidas de austeridade com ele acordadas.

O governo grego aplica mais austeridade: pedidos mais 6 mil milhões de euros. A luta popular mantém-se.

Milhares de madrilenos continuam acampados na praça Puertas del Sol o mesmo acontecendo noutras grandes cidades.




A solidariedade internacional às manifestações dos jovens espanhóis alastra a várias cidades europeias.

«A história de toda a sociedade até aqui é a história de lutas de classes.»

Karl Marx e Friederich Engels

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A taça é nossa!


A capa do matutino do super-merceeiro Belmiro abria-se-nos em festa. Percorri o pasquim de fio a pavio e não encontrei uma linha, uma que referisse as manifestações convocadas pela CGTP para Lisboa e Porto.


Mas... a taça é nossa!

54% dos desempregados não recebe subsídio de desemprego.

E segundo o INE a taxa de desemprego subiu para 12,4% e a CE depois da “ajuda” prevê 13%.

Os trabalhadores com recibos falsos ou falsos recibos verdes aproximam-se de 130 mil.

A taça é nossa.

Que alegria!...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Danke Schöen Merkel



(atenção ao local e hora)

«Angela Merkel exige menos férias e aumento da idade para reforma em Portugal»

podemos ter férias se tivermos trabalho, e esta exigência da Frau Merkel arrasta consigo o direito ao emprego. Obrigado senhora Merkel.

A Frau Merkel quer nivelar tudo pela sua bitola e para o efeito foi desencantar um velho nível que pensávamos destruído para sempre mas que parece despertar nos seus neurónios o “Deutschland über alles”.

Um nível que nos relega para a periferia com o menosprezo que os poderosos têm pelos seus lacaios.

A Irlanda a Grécia e Portugal a que outros mais se juntarão só têm um caminho.

Lutar!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Até que enfim!


Quando me chegou a notícia respirei fundo.

O homem foi de cana e bem o merecia porque não é impunemente que esses crápulas andam a espalhar a fome pelo mundo.


E ainda com um rasgado sorriso, pensei. Só faltam os outros três agiotas que por aí andam e também a troika portuguesa que lhes entregou as chaves do cofre.

Mas… ó desilusão!

O homem foi preso porque tal como o Catroga não passava de um reles coleccionador de pentelhos.

Não haverá por aí voluntárias ou voluntários patriotas para atrair a uma armadilha os restantes escroques.

Eu ofereço a algemas.

Atenção! Eu disse algemas e não cordas.

domingo, 15 de maio de 2011

A DEMOCRACIA DOS INDECISOS

"O homem é a consciência que tem dos seus passos."

Miguel Torga

Os que andam ao sabor da vaga e por temor dizem a tudo: sim senhor! Os que não sabem se sim se não e que, na altura de votar, ficam com o lápis na mão, tirando cara ou coroa para libertar a decisão. Esses são os que, nos momentos cruciais, colocam no prato da balança a governação. Digam lá que não!

Depois… depois berram: aqui-del-rei! Tirem-me deste inferno, não tenho nada a ver com isto; que sim e que não; quer dizer… pois claro; não tem de quê, ora essa!

Pobres distraídos que apanham sempre o comboio sem reparar no destino, ficando atarantados quando se apeiam na Campanhã convencidos que chegaram à Gare do Oriente.

São os que advogam que só os burros não mudam, que a democracia é isso mesmo, um carrossel com música barata para embalar vacilantes ao sabor da inércia, gente que voga na imponderabilidade das suas convicções.

É menos cansativo deixar-se ir na corrente do que fazer face à enxurrada de slogans e meias verdades que nos submergem de dejectos e lodo.

Convicções?… Quais convicções! Ao sabor do vento, assim, livres como os passarinhos. Que bonita imagem, enquanto não lhes caiem as penas.

Às ortigas o idealismo, viva a mediocracia; assim rotineiros e mansos, levados pelo baraço de ideias feitas para o redil ou circo, onde se divertem como palhaços sem qualidade ou equilibristas trapaceiros.

Atentos à inquisição mediática e seus dilectos vassalos, aprestam-se a lançar na fogueira tudo o que não reflecte a sua baça imagem. Enfermos de uma forte anognosia social, acarinham ciclicamente os que não cumpriram com as promessas feitas e os maltrataram com desvergonha e escárnio.

São gozados e disso não se apercebem, ou pior ainda, não se importam: a dignidade está-lhes nas solas dos sapatos. Temerosos, seguem cautelosos a própria sombra, não vá por enfado, deles se apartar nalguma bifurcação.

E porque não têm capacidade para pensar nos outros e, muito menos, para com eles se preocuparem, quando lançados na valeta entram em pânico por lhes faltarem as muletas que suportam o seu egoísmo e a bem-aventurada ignorância.

Os indecisos são seres rotineiros que encontram o seu equilíbrio na órbita de qualquer sistema com o qual se confundam.

Assim, se uma chispa rompe a escuridão, soltam-lhes os cães, procurando o incómodo que ousou apontar para o rei e repetir pela enésima vez que “vai nu!”.

Uma verdade simples, inócua, que não procura mais que evitar que sua majestade apanhe um resfriado ou gripe, ou ainda, quem sabe, alguma pneumonia.

De punho erguido gritamos: “o rei vai nu!”

Não estão a ver!?…

sábado, 14 de maio de 2011

O APAGÃO


O mérito esteve no aviso.

Não é que não tenhamos absoluta confiança nos todo-poderosos que controlam a blogosfera. Longe disso! Ainda nãomuito apreciámos o desvelo que demonstraram no Egipto e na Tunísia cortando as comunicações aos insurgentes.

É bom que estejamos atentos, sem alarmismos mas atentos. Navegamos num mar onde não controlamos nem ventos nem marés e somos vigiados por mil olhos invisíveis.

Tudo, absolutamente tudo o que dizemos e escrevemos passa pelos EUA. Confiar na arma que não nos pertence, é estar refém sem disso nos apercebermos.

Eu estou atento. Sempre!